Com a IA, a aprendizagem corporativa fica imbatível

O futuro do trabalho não é mais uma promessa. Ele já chegou.

A IA veio com tudo: não como uma ferramenta interna, mas como uma assistente de linha de frente que está redefinindo nosso jeito de trabalhar, pensar e criar. Os ciclos de negócios estão cada vez mais acelerados. O trabalho intelectual está evoluindo. Tudo isso suscita uma grande questão para as lideranças atuais: será que a força de trabalho está preparada?

A cartilha tradicional de treinamentos estáticos, programas padronizados e aprendizagem desconexa não dá conta de acompanhar essa revolução. Para se manterem competitivas, as organizações precisam ir além da mera oferta de conteúdos para adotar o desenvolvimento de habilidades estratégicas em larga escala.

“Quando as pessoas puderem conversar com a IA, quando a interface passar a ser a linguagem, é sinal de que algo fundamental mudou”, disse no LENS 2025 Siya Raj Purohit, líder de go-to-market de educação da OpenAI. A comunicação com a IA na linguagem que usamos no dia a dia permite que toda a força de trabalho tenha acesso a essa tecnologia.

Essa mudança escancarou caminhos de aprendizagem inteiramente novos, nos quais as pessoas e a IA cocriam valor em tempo real. Agora, o desafio vai além da tecnologia e exige novas capacidades dos talentos.

A mudança já começou

Não estamos prestes a viver revolução da IA, pois esse processo já está acontecendo. À medida que a linguagem se torna a interface, a IA passa a ser mais do que uma ferramenta e vira uma parceira que potencializa o raciocínio, a criatividade e o processo decisório dos seres humanos. “Mais do que uma mera ferramenta, a IA é uma parceira intelectual capaz de auxiliar colaboradores em todos os níveis”, afirma Purohit.

Dados mostram que essa transformação já está provocando impactos no mundo real. Segundo um relatório publicado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), 60% dos postos de trabalho sofrerão mudanças em decorrência da IA. E até 2030, de 50% a 67% dos trabalhadores precisarão passar por processos de reskilling, dependendo da área de atuação.

Vale observar, no entanto, que há um descompasso entre toda essa expectativa e o nível de preparo. Nosso relatório Como a força de trabalho aprende IA generativa em 2025 mostra que 48% dos profissionais preveem que suas responsabilidades sofrerão mudanças devido à IA generativa, mas apenas 22% se sentem muito autoconfiantes ao usá-la.

Esses poucos autoconfiantes não estão de braços cruzados: eles estão automatizando tarefas, gerando insights e tomando decisões melhores hoje.

Então, embora a IA possa ser revolucionária, o desafio e a oportunidade estão mesmo no lado humano da equação. O problema agora não é tecnológico, mas de capacitação.

Da disrupção à oportunidade

Apesar da magnitude das mudanças provocadas pela IA, em vez de se prepararem para sofrer um grande impacto, organizações visionárias estão deixando de lado uma postura reacionária para assumirem a vanguarda da transformação.

Purohit destaca quatro estágios da transformação da IA:

  1. Letramento em IA: nesta fase, incentiva-se o uso diário para que os colaboradores assimilem conhecimentos básicos. Deve haver ganhos de eficiência, qualidade do trabalho, criatividade e inovação.
  2. Fluxos de trabalho personalizados: as equipes passam a ter acesso à IA conforme as funções que desempenham e solucionam problemas coletivos. O foco está nas automações, capacidade de escalar soluções e colaboração.
  3. Operações potencializadas pela IA: criam-se processos reprodutíveis em toda a organização para estimular a produtividade. Há ganhos de eficiência operacional e redução de custos.
  4. Oferta de soluções com a IA já integrada: a inovação com a IA está no cerne da empresa, que já oferece produtos e serviços com IA. Os produtos ganham valor agregado, e o engajamento dos clientes ganha força.

“Cada uma dessas etapas potencializa e mantém o impacto”, pontua Purohit. “E como líder de aprendizagem, acho que todos aqui temos as melhores condições de assumirmos as rédeas dessa transformação”.

A nova cartilha da aprendizagem: do letramento à inovação

“As mudanças não se resumem à evolução dos modelos. Elas agora englobam as possibilidades de uso… para explorar ideias, desenvolver habilidades e turbinar a criatividade”, explica Purohit. Contudo, para capacitar a força de trabalho para usar a IA, é preciso ir além das ferramentas. Sua empresa precisa de um parceiro de aprendizagem que também use essa nova tecnologia. O Degreed Maestro ajuda a transformar expectativas em resultados reais, proporcionando domínio da IA nas operações cotidianas, aprendizagem personalizada em larga escala, aprendizagem alinhada aos objetivos de negócios, além da preparação da força de trabalho para promover inovações.

1. Letramento em IA com aprendizagem no dia a dia potencializada pela própria IA

Os colaboradores trabalham melhor se souberem usar a IA. Para estimular a fluência em IA, é importante incluir a IA no desenvolvimento cotidiano. O Degreed Maestro facilita esse processo com:

2. Fluxos personalizados com IA criam experiências adaptativas de aprendizagem corporativa em larga escala

Quando todos os colaboradores já estiverem acostumados a usar a IA no dia a dia, o Degreed Maestro poderá preparar equipes inteiras com uma IA adaptada às funções e necessidades de habilidades dessas pessoas com:

3. Operações com IA promovem uma gestão de habilidades mais inteligente

Para estender a transformação a toda a força de trabalho, sua empresa precisa ir além dos conteúdos e adotar processos mais inteligentes. O Degreed Maestro transforma o T&D em uma engrenagem estratégica que promove o desempenho, a agilidade e o crescimento ao viabilizar:

4. Uma força de trabalho mais inteligente inova criando soluções com IA

A IA pode trazer diversos benefícios para sua organização, mas é preciso inseri-la nos produtos e serviços de vocês para aproveitá-los na íntegra. O Degreed Maestro pode preparar todos os colaboradores para que vocês estejam na vanguarda dessas mudanças ao:

Chegou a hora de assumir a liderança

“Cabe a nós, líderes de aprendizagem, garantir que nossas empresas estejam preparadas”, alerta Purohit. “Não me refiro apenas às ferramentas, mas a preparar um ambiente onde as pessoas possam crescer, experimentar e, se tudo correr bem, trabalhar da melhor forma possível”, finaliza.

A era da IA requer mais do que a transformação digital. Precisamos promover uma transformação da aprendizagem corporativa, pondo as pessoas no centro de tudo e as empoderando para que se adaptem, cresçam e atuem como líderes.

Passe a ver a aprendizagem não mais como uma função auxiliar, mas como uma catalisadora estratégica da resiliência e da inovação da força de trabalho. Saiba mais sobre como a IA está revolucionando a aprendizagem em nosso relatório Como a força de trabalho aprende GenAI.

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