Por que a infraestrutura de IA é um diferencial para a aprendizagem

Ao longo da história, a humanidade vivenciou algumas revoluções na forma de aprender.

A primeira foi a imprensa, que codificou e disseminou o conhecimento a uma escala até então inédita.

A segunda foi a industrialização do sistema escolar, um processo criado para preparar gerações inteiras para trabalhar em fábricas e escritórios.

A terceira foi a internet, que possibilitou que bilhões de pessoas tivessem acesso ao conhecimento e levou a aprendizagem para fora da sala de aula tradicional. Afinal, com a internet é possível aprender na empresa, em casa, em qualquer lugar e a qualquer momento da vida.

Agora, estamos vivenciando a quarta revolução: a ascensão da IA.

Eficiência não é tudo

A IA já faz parte do nosso dia a dia de trabalho, em reuniões, documentos e sistemas. No entanto, isso não quer dizer que as pessoas estejam de fato aprendendo. Até aqui, a IA as deixou mais eficientes, mas não necessariamente mais capacitadas. Por enquanto.

E isso é um problema, pois grande parte das organizações está usando a IA para uma finalidade: ganhar eficiência. Embora isso seja incrível, é bom lembrar que velocidade não equivale a habilidade.

A infraestrutura ainda importa

Já vimos este filme: o YouTube chegou e revolucionou a distribuição de conteúdos ao disponibilizar uma quantidade absurda de conteúdos educativos que podem ser acessados em qualquer lugar do mundo.

Contudo, a plataforma não resolveu a aprendizagem corporativa, não criou mais competência nem atendeu às necessidades das organizações de gerenciar o que os colaboradores aprendem.

Sabe por quê? Porque a infraestrutura ainda importa. Nós precisamos de sistemas, contextos, feedbacks e resultados. 

Essa mesma lógica se aplica à IA. A implantação de um chatbot no portal da empresa não é uma estratégia de aprendizagem, assim como ter um CoPilot que resume reuniões e políticas de RH não desenvolve conhecimentos sobre os assuntos abordados. Afinal, respostas não desenvolvem habilidades.

O diferencial de um sistema sério de aprendizagem com IA não é o modelo, mas sim a infraestrutura que o respalda, que são os elementos que servem de base para a IA, tais como:

Sem esses recursos, as ferramentas de IA da sua empresa não estão otimizadas para a aprendizagem. Essa estrutura faz toda a diferença, pois é ela que determinará o impacto que a aprendizagem terá nesta nova era.

Bastidores do Degreed Vision com David Blake falando sobre infraestrutura de IA.

O desafio de aprimorar e acelerar o upskilling em ambientes de trabalho

Segundo o Fórum Econômico Mundial e a Accenture, 60% da força de trabalho mundial precisará aprimorar habilidades nos próximos cinco anos. Trata-se de um aumento de 10 pontos percentuais desde 2020. E apenas cerca de 40% dos líderes de alto escalão se consideram preparados, uma redução de 10 pontos percentuais desde 2020. 

Nós já sabíamos dessa lacuna de habilidades cinco anos atrás, e os líderes se sentem ainda menos preparados hoje. Em outras palavras, mais pessoas precisam desenvolver mais habilidades em menos tempo, aliás, no menor tempo já visto até hoje

O conceito de “aprendizagem just-in-time” foi cunhado na terceira revolução da aprendizagem ― a da internet ―, com o principal objetivo de dar às pessoas acesso a conteúdos no momento exato em que elas precisam deles. Mas agora o trabalho está em franca mudança: as tarefas estão sendo automatizadas, há mais fluidez entre as funções e o conhecimento está mais em conta, diferentemente do pensamento crítico, da adaptabilidade e da criatividade, que ganharam mais valor.

Precisamos de um novo modelo de aprendizagem capaz de acompanhar o ritmo das mudanças e a realidade atual do mundo com IA. Para isso, vislumbro um futuro mais ou menos assim:

E quando esse futuro vai se materializar? Bom, ele já chegou.

Assista ao Vision 2025

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